Em 2024, o consumo regional foi de 1,1 milhão de toneladas , enquanto o valor de mercado atingiu US$ 1,6 bilhão, um aumento de 15% em relação ao ano anterior - De acordo com um novo relatório da IndexBox, o mercado de pêssegos e nectarinas na América Latina e no Caribe deverá crescer moderadamente, mas de forma constante, na próxima década. Espera-se que atinja um volume de 1,1 milhão de toneladas e um valor de US$ 1,9 bilhão até 2035 , impulsionado pela crescente demanda regional e pelo dinamismo de países-chave como México, Chile, Brasil e Argentina .

O estudo prevê que o mercado crescerá a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de +0,3% em volume e +1,4% em valor entre 2024 e 2035. Essa tendência é apoiada pela demanda estável por frutas frescas e uma recuperação no comércio intrarregional, apesar dos anos anteriores de consumo estagnado.

Em 2024, o consumo regional foi de 1,1 milhão de toneladas , enquanto o valor de mercado atingiu US$ 1,6 bilhão, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. 

México, Brasil e Chile lideram o consumo de pêssegos e nectarinas. Os países com maior consumo de pêssegos e nectarinas em 2024 foram: 

México : 278 mil toneladas (líder em valor com 806 milhões de dólares). Brasil : 219 mil toneladas. Chile : 193 mil toneladas. Juntos, eles representaram 62% do consumo regional , enquanto Argentina, Venezuela, Bolívia e Guatemala responderam por outros 29%. No consumo per capita, o Chile lidera com 10 kg por pessoa, seguido pela Bolívia (4,8 kg) e Argentina (3,1 kg). 

Produção em ascensão e destaque do Chile - Enquanto a produção regional atingiu 1,2 milhão de toneladas em 2024, o Chile liderou com 309.000 toneladas , seguido pelo México (248.000) e Brasil (205.000). A Argentina foi o país com o maior crescimento de produção desde 2013, com um CAGR de +5,7% .

A produtividade média em 2024 foi de 12 toneladas por hectare, com aumento de 2% na área colhida (95 mil hectares).

O Chile também domina as exportações. Das 124 mil toneladas exportadas em 2024, o país foi responsável por 94% , consolidando sua liderança nos embarques internacionais. A Argentina ficou em segundo lugar, com 5,8 mil toneladas exportadas.

Em março de 2025, a Frutas de Chile informou que na temporada 2024-2025 , as exportações de nectarina atingiriam 14,6 milhões de caixas (8 quilos em média cada), enquanto as exportações de pêssego atingiriam 2,8 milhões de caixas (8 quilos em média cada).

Por outro lado, as importações também se recuperaram após dois anos de queda, totalizando 55 mil toneladas , com o México como principal importador (29 mil toneladas, US$ 67 milhões), seguido pelo Brasil (15 mil toneladas). 

Projeções para 2035: Oportunidades para o Setor Frutícola - O relatório destaca que, apesar dos desafios logísticos e climáticos, o mercado regional de pêssegos e nectarinas oferece oportunidades significativas para produtores e investidores no setor agrícola. A combinação de desenvolvimento tecnológico, sustentabilidade e acesso a novos mercados será fundamental para manter o crescimento. *Matéria PortalFruticola - 23/07/2025.

Leia também: Projeto mapeia produção de pêssegos no Brasil e dá dicas de como produzir e conduzir o plantio do fruto - Maior estado produtor é o RS, com produção de 110,2 mil ton, em 11,8 mil hectares. SP fica em segundo lugar, com 32,9 mil ton, em 1,5 mil hectares - https://revistadafruta.com.br/noticias-do-pomar/projeto-mapeia-producao-de-pessegos-no-brasil-e-da-dicas-de-como-produzir-e-conduzir-o-plantio-do-fruto,397664.jhtml

Tema será debatido no XXIX CBF em Campinas - O X Prunus Sem Fronteiras promete ser um marco dentro do maior evento da fruticultura; Dia 06 de agosto, durante o XXIX CBF - Feira reunirá especialistas e inovações em frutas - https://revistadafruta.com.br/eventos/feira-reunira-especialistas-e-inovacoes-em-frutas,454709.jhtml