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BioControle: manejo fitossanitário da mariposa-oriental em macieira

Resultados mostraram que a maioria dos pomares teve um bom nível tecnológico, uso de controle biológico de ácaros e uso de feromônio para monitoramento e controle


Um novo estudo sobre manejo fitossanitário em macieira foi publicado pelo professor Lino B Monteiro e o mestre Luís G. Witt do curso de pós-graduação em Produção Vegetal da Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Os resultados estão contidos em um manuscrito enviado para produtores e agrônomos, com o título: Estratégias de controle e suas repercussões no manejo da resistência da mariposa-oriental em pomares de macieira no sul do Brasil.

O trabalho foi realizado em 27 pomares distribuídos nos três estados produtores de maçãs. Os pomares foram classificados de acordo com nove indicadores fitossanitários. Bioensaio toxicológico e bioquímico de sete populações de Grapholita molesta (Lepidoptera: Tortricidae) foram relacionadas com a resistência do inseto aos inseticidas.

Os resultados mostraram que a maioria dos pomares teve um bom nível tecnológico, uso de controle biológico de ácaros e uso de feromônio para monitoramento e controle; flutuação populacional de G. molesta é em função dos agroecossistemas (Vacaria/Fraiburgo, São Joaquim/Urupema e Lapa/Campo do Tenente/Porto Amazonas); capturas de grafolita foram significativamente menores em pomares que utilizaram confusão sexual; as populações originadas de pomares com confusão sexual foram àquelas mais suscetíveis aos inseticidas; as populações mostraram-se tolerantes aos inseticidas chlorpyrifos e lufenuron; populações que receberam o inseticida chlorantraniliprole anualmente mostraram-se mais tolerantes do que a população tolerante de laboratório; a rotação de inseticidas deve levar em consideração os mecanismos de resistência bioquímicos e os sítios de ação dos inseticidas de cada grupo químico.

 

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