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Incaper lança livro Cadeia Produtiva do Maracujá no Espírito Santo

A fruticultura é uma atividade de grande importância econômica e foi responsável por 11,8% do valor bruto da produção agropecuária em 2020


O sétimo volume da coleção Fruticultura Capixaba, intitulado 'Cadeia Produtiva do Maracujá no Espírito Santo', está disponível na Biblioteca Rui Tendinha, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

No estudo que originou o livro, foram entrevistados 1.265 produtores de 13 diferentes frutas e 64 empresas, a sua maioria formada por agroindústrias de processamento. Em relação à cadeia produtiva do maracujá, foram entrevistados 43 produtores e 21 agroindústrias.

Segundo os autores, a fruticultura é uma atividade de grande importância econômica e foi responsável por 11,8% do valor bruto da produção agropecuária em 2020. Conhecer os dados da cadeia produtiva da fruticultura em cada município do Espírito Santo é necessário para o planejamento de políticas públicas. Em consonância com os objetivos do Planejamento Estratégico do Incaper e da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), é de fundamental importância o acompanhamento de indicadores estratégicos para o desenvolvimento da atividade.

*Assessoria de Comunicação do Incaper - Livro disponível na Biblioteca Rui Tendinha em:

https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/4436/1/Livro-cadeiaprodutivadomaracuja-Incaper.pdf

Projeto para fomentar produção de maracujá apresenta primeiros resultados - A produção de maracujá no Espírito Santo seguiu em queda nos últimos sete anos. De 2014 até 2021, a safra da fruta decresceu próximo de 75%, conforme os dados consolidados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e elaborados pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). 

Só para se ter ideia, a produção de 2021, de 15.477 toneladas, não chegou a 25% da safra de 2014, quando o Estado colheu 70.335 toneladas. O município de Sooretama figura como maior produtor estadual da fruta, com 14,68% de todo maracujá colhido no solo espírito-santense. Mas qual seria o motivo da "calmaria" no cultivo da fruta tropical?

De acordo com Ederaldo Pancieri Flegler, extensionista do Incaper e coordenador de Fruticultura da Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), os produtores não estão expandindo as áreas de plantio, ao mesmo tempo em que as existentes vêm diminuindo. "Os produtores não têm interesse na cultura. Quando acontece, é porque aproveitam a renovação da lavoura de café para plantar maracujá no meio", analisa.

A expectativa está no programa "Inovafruti Maracujá", do Incaper, que promete reverter o atual quadro da produção de maracujá. O principal objetivo é expandir em 450 hectares a área plantada no Estado. Os trabalhos do projeto de pesquisa e extensão que estuda novas variedades da fruta seguem a todo vapor. 

Para que isso seja possível, enquanto nos laboratórios das fazendas experimentais do Incaper de Sooretama, Cachoeiro de Itapemirim e Santa Maria de Jetibá, variedades de sementes desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) são testadas, para saber qual variedade se adapta melhor em cada região, no campo, produtores rurais recebem capacitação sobre o cultivo do maracujá e acompanhamento em todo processo produtivo, desde o plantio até a colheita.

"As sementes produzidas pela Embrapa são mais rústicas, mais resistentes à seca e esses estudos são justamente para identificar qual variedade melhor se adapta em cada uma das regiões onde concentramos as pesquisas", acrescenta Ederaldo. *ConexaoSafra/Rosimeri Ronquetti

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