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Comitiva do Paraná conhece experiências em citricultura e viticultura no Vale do Caí e na Serra Gaúcha

Boas práticas, tecnologias e informações sobre a organização dos agricultores, que possam ser replicadas em regiões como a do Vale do Ribeira, no Paraná, foram apresentadas


Uma comitiva com integrantes do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) e do Sebrae do Paraná realizou uma série de visitas, de terça a quinta-feira (23 a 25/11), com o objetivo de conhecer experiências em citricultura e viticultura do Vale do Caí e da Serra Gaúcha. Dividido em três etapas, o roteiro contou com visitas à agroindústria e a usina de compostagem da Cooperativa de Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), ao produtor agroecológico Luiz Laux e à fazenda da Biocitrus em Montenegro, à agroindústria Novo Citros de Pareci Novo e à Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves, além de produtores de uvas e cantinas. 

Acompanhado do supervisor de Emater/RS-Ascar Fábio Encarnação e de outras lideranças e representantes locais, o coletivo teve a oportunidade de estabelecer contato com boas práticas, tecnologias e informações sobre a organização dos agricultores, que possam ser replicadas em regiões como a do Vale do Ribeira, no Paraná, que é a maior produtora de bergamotas ponkam do Brasil. "A intenção é a de potencializar as ações de forma integrada, ainda mais em uma região que ainda carece de certo olhar para o desenvolvimento", avalia o consultor do Sebrae/PR Ivan Silva Evangelista. 

Em sua manifestação, Evangelista salientou o grau de organização dos produtores do Vale do Caí, especialmente os que trabalham com laranjas e bergamotas orgânicas. "A gente percebe que o modelo adotado de associações, de cooperativas, contribui para que as estratégias do setor sejam mais bem desenvolvidas", salienta o consultor, que afirma este tipo de organização ainda é embrionário no Vale do Ribeira. A fala da representante do IDR Laís Gomes de Oliveira vai ao encontro da de Evangelista. "Em geral o nosso objetivo foi conhecer a experiência gaúcha, que é considerada um caso de sucesso", explicou Laís. 

A representante do IDR explica que o Vale do Ribeira é integrado por sete municípios que ficam no Norte do Paraná e que carecem de maiores investimentos, para que possa se desenvolver. "É nesse sentido que entra a importância de tomar contato com o que está sendo feito por aqui, especialmente no que diz respeito à produção agroecológica certificada e sustentável", destaca Laís. Em sua avaliação o resultado das visitas é satisfatório, já que permitirá levar informações sobre manejo, tecnologia e formas de desenvolver não apenas as atividades, mas também o associativismo. 

Encarnação colocou a Emater/RS-Ascar, que atua em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado, à disposição dos visitantes para futuras parcerias e para permanente troca de experiências, que fossam fortalecer as cadeias produtivas envolvidas nas visitas. Também integraram as comitivas os representantes do IDR/PR Julio Carlos Silva, Irani Castro da Silva Soares e Dalvan Joel Mallmann e do Sebrae/PR Marcos André Collet. 

*Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado - Jornalista Tiago Bald  - [email protected] 

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