Ocorreu meados de outubro em Buenos Aires (Argentina) a 9ª Reunião do Grupo de Trabalho em Moscas da Fruta do Hemisfério Ocidental (TWWH 2016). O objetivo do encontro é promover a aproximação e comunicação entre cientistas e agentes de programas oficiais de controle desta praga, bem como compartilhar recentes descobertas, identificar pesquisas necessárias, definir prioridades e promover a utilização de novas tecnologias. O Brasil teve a representação da Isca Tecnologias, que levou ao evento seus diretores e especialistas. "Esperamos contribuir com tecnologias inovadoras para os programas oficiais de controle de mosca das frutas. Trata-se de uma praga global que causa danos em pomares comercias em todo o mundo, sendo uma ameaça grave a sanidade vegetal e a segurança alimentar", afirma o diretor Leandro Mafra.
"As tecnologias inovadoras que a Isca apresenta são baseadas em atraentes. Usamos atrativos alimentares, feromônios, paraferomônicos e de botânicos para atrair as moscas para uma armadilha, que pode ser um aparato físico ou um ponto de pasta com inseticida. Todos de baixo impacto e ambien-talmente seguros", completa.
O evento é organizado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA). O programa inclui disciplinas relevantes tanto em investigação básica como aplicada, incluindo: biologia, ecologia, comportamento, genética, taxonomia, morfologia, semioquímicos, atrativos e sistemas de monitoramento, quarentena e tratamento de pós-colheita, métodos de controle (biológico, químico, TIE, armadilhas massivas) e manejo em áreas amplas e programas de ação.