Nos dias 15 e 16 de outubro, Criciúma recebe o I Seminário Sul-Brasileiro sobre Maracujazeiro, que vai reunir cerca de 200 participantes em busca de conhecimentos técnico-científicos. O evento, voltado para todos os membros da cadeia produtiva do maracujá, terá palestras para auxiliar técnicos e agricultores nas tomadas de decisão durante a safra.
?O objetivo é criar um ambiente de discussão e disseminação de novas ideias para a cultura do maracujazeiro, buscando consolidar essa atividade como uma alternativa estável e rentável para o agricultor familiar do Sul do Brasil?, destaca Henrique Belmonte Petry, pesquisador da Epagri na Estação Experimental de Urussanga.
O seminário traz especialistas de diversas instituições do País que trabalham com maracujá nas condições subtropicais do Brasil. As perspectivas dessa cultura, rastreabilidade e comercialização do maracujá-azedo, manejo e preservação dos polinizadores, planejamento, instalação e manejo do maracujazal, melhoramento genético e manejo integrado de pragas e doenças serão alguns dos temas abordados. A programação está dividida em três blocos de palestras; no final de cada um deles, haverá uma mesa-redonda.
O seminário, que será realizado na Associação Empresarial de Criciúma, é uma promoção da Epagri com financiamento da Fapesc e patrocínio da Rede Plantar de Agropecuárias, da Cooperja e do Programa SC Rural. As inscrições, abertas até o dia 14 no site do evento, custam R$ 35.
Em Santa Catarina, o maracujá gera renda para cerca de 500 produtores que mantêm uma área plantada de 880 hectares. Na safra 2012/2013, o maracujá foi a quarta frutífera em valor bruto de produção. O Estado colheu, em 2013, mais de 15 mil toneladas da fruta, gerando cerca de R$ 21 milhões. O maior polo produtivo está no Sul do Estado, que detém 95% das áreas de produção, e o município de Sombrio é o principal produtor catarinense.