Conhecendo Nosso Meio Rural é o roteiro da uva que acontece em Sarandi no próximo sábado (09/01), antecedendo a Feira da Uva, realizada de 15 a 17 de janeiro. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 6 de janeiro, quarta-feira, no Escritório da Emater/RS-Ascar, no valor de R$ 60,00 por pessoa. O roteiro da uva envolve contato com a natureza, momento espiritual com visita à Capela São João, que fica na localidade de Barra do Signor, passeio de trator e carreto e gastronomia típica colonial, como café colonial, degustação de uva direto do parreiral, visita a uma agroindústria de sucos e Comida de Chapão, típica italiana, com queijo, salame, polenta, bife na chapa, massa, arroz, fritas e saladas diversas. Após o almoço no Chapão, haverá visita a uma vinícola e o encerramento do passeio.
De acordo com a extensionista social da Emater/RS-Ascar de Sarandi, Lisiane Paula Staggemeier Mattje, o roteiro Conhecendo Nosso Meio Rural é o destino certo para quem quer aliar natureza, cultura, aromas e sabores. ?Durante toda a manhã, os visitantes permanecem envoltos pela alegria e hospitalidade peculiar das comunidades do interior de Sarandi?, observa Lisiane, ao destacar as músicas, que mantêm a sintonia dos turistas com a vivência e o dia a dia dos moradores.
O roteiro da uva é organizado pelo Conselho Municipal de Turismo, pelo Departamento de Turismo da Secretaria de Educação, pela Secretaria Municipal da Agricultura, Sindicato da Agricultura Familiar e pela Emater/RS-Ascar. Informações e inscrições pelo 54-3361-1089.
Clima beneficia a produção de figo no RS - O clima no Rio Grande do Sul tem sido favorável para os produtores de figo, está chovendo com regularidade e a cultura tem grande necessidade de água, com as frutas se formando no período do verão. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (30/12), a região do Vale do Caí é uma das maiores áreas de cultivo de figueiras do Estado, com destaque para o município de Feliz, onde há 120 hectares dedicados à produção da fruta.
A variedade mais cultivada é a Roxo de Valinhos, e a forma de colheita e comercialização do figo ocorre de duas maneiras: com a fruta ainda verde, quando se destina ao processamento pelas indústrias de compota; ou madura, para servir de matéria-prima nas indústrias de doce tipo schmier ou para o consumo ao natural, explicam os técnicos da Emater/RS-Ascar. Nos municípios de Feliz, Bom Princípio, São José do Hortêncio e São Sebastião do Caí, a maior parte dos figos são colhidos maduros e vendidos no mercado ao natural, para as Ceasas de Porto Alegre e Caxias do Sul, ou destinados às indústrias de doces.
O trabalho de colheita está apenas no início, com o percentual colhido de figo verde chegando aos 5%. A da fruta madura ainda não iniciou. Além da colheita, os ficicultores realizam tratamentos para o controle da ferrugem da figueira ? principal doença que atinge a cultura ? com destaque para o uso da calda bordalesa, que é o método mais utilizado e bastante comum na agricultura orgânica.
Em Brochier, Maratá, Poço das Antas e São Pedro da Serra, a maior parte dos figos são colhidos verdes e comercializados para as indústrias de compotas, tanto da região quanto para as do município de Pelotas. O preço recebido pelos produtores pelo figo verde está em média a R$ 3,00 o quilo.