Jundiaí investe em tecnologia e resgata plantio do morango

Produtores utilizam sistema semi-hidropônico para evitar pragas

18/07/2023 14:23
Jundiaí investe em tecnologia e resgata plantio do morango

Os agricultores de Jundiaí estão investindo em novas tecnologias para o plantio do morango. Nos anos 90, o município contabilizou mais de 7 milhões de pés da fruta, mas as pragas reduziram o cultivo para 150 a 200 mil pés. Agora, os produtores estão otimistas com o uso do sistema semi-hidropônico, em bancadas suspensas.

A cultura de morangos agora é realizada em bancadas geralmente construídas de madeira e cobertas por telas de proteção, entre 80 centímetros e 1 metro de altura. Apesar das várias vantagens, o sistema exige um investimento inicial considerável, além de conhecimento da cultura e da tecnologia empregadas para que a produção seja satisfatória.

?Esse sistema de cultivo proporciona algumas vantagens, como, por exemplo, a proteção contra eventos climáticos intensos, já que as plantas geralmente ficam protegidas por telas. Também há  diminuição da incidência de pragas e doenças de solo, o que reduz o uso de agrotóxicos e proporciona uma boa qualidade da fruta?, destaca a diretora do Departamento de Agronegócios de Jundiaí, Isabel Harder.

?Os investimentos no Agronegócio de Jundiaí cresceram mais de 400% nos últimos anos. E por meio de programas, como o Cultivo Protegido, os produtores podem conseguir o subsídio da Prefeitura para comprar as telas, que protegem a produção. Por isso estamos investindo cada vez mais em medidas que ajudam o produtor a se fixar na terra e, com isso, ele pode investir em novas tecnologias para retomar ou aumentar a produção?, reforça Eduardo Alvarez, da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGATT), da prefeitura de Jundiaí.

De acordo com o gestor, por meio da UGAAT, a prefeitura dobrou o valor oferecido aos agricultores pelo ?Programa Municipal de Apoio ao Cultivo Protegido?. O recurso passou para R$ 6 mil por  propriedade, o dobro do valor repassado no ano passado (R$ 3 mil). As inscrições se estendem até 21 de julho.

?Nós fizemos um investimento alto nesse sistema para retomarmos a produção em larga escala. E agora, com mais experiência, estamos produzindo uma fruta de boa qualidade e sem as pragas que nos atingiram em anos anteriores?, afirma o produtor Ricardo Paulino. 

*Ex-Libris Comunicação Integrada - (11) 3266-6088 - Edmir Nogueira ? edmir@libris.com.br ? Marco Berringer ? marcopaulo@libris.com.br 

 





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