Santa Catarina é o terceiro maior produtor de maracujá do Brasil, atrás apenas do Ceará e da Bahia. A expectativa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) é que R$ 90 milhões devem ser gerados com as vendas da fruta. A atividade é fonte de renda para pelo menos 900 famílias no estado.
Já o Valor Bruto de Produção (VBP) fica em torno de R$60 milhões por safra. A colheita inicia na segunda quinzena de dezembro e vai até final de junho. ?Em alguns municípios pode adentrar julho?, explica o extensionista da Epagri Diego Adílio da Silva, líder do Projeto Fruticultura para as regiões de Tubarão e Criciúma.
Santa Catarina conta com dois mil hectares de pomares de maracujá, concentrados no Sul do Estado. Diego acredita que a produtividade ficará dentro da média histórica, ou seja, em torno de entre 30 a 40 ton/ha. A boa produtividade se dá apesar das condições climáticas recentes, não adequadas ao cultivo da fruta. Em novembro, Santa Catarina registrou frio tardio e grande volume de chuvas.
Essa combinação fará com que a colheita de dezembro seja menor, se comparada ao mesmo período da safra anterior. Mesmo assim é no último mês do ano que o produtor de maracujá recebe o melhor preço pela fruta. *EPAGRI