Cachoeira do Sul será palco de debates e experiências para a pecanicultura nacional de 5 a 7 de novembro
IBPecan propõe ação para aproximar pecanicultura gaúcha da China
O II Encontro Nacional da Pecanicultura vai reunir produtores, técnicos e pesquisadores de todo o país em três dias de debates e troca de experiências, de 5 a 7 de novembro, em Cachoeira do Sul (RS). O evento, sediado na Ulbra e promovido pelo IBPecan, terá novidades como a aproximação com o meio acadêmico, além de painéis técnicos, experiências internacionais e expectativa de lotação da rede hoteleira local.
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Os produtores de pecan de todo o país vão se reunir, nos dias 5, 6 e 7 de novembro, para trocas de experiência e conhecimentos. Será na cidade de Cachoeira do Sul (RS) com técnicos, pesquisadores e demais agentes da pecanicultura. O II Encontro Nacional da Pecanicultura, organizado pelo Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), terá como sede, este ano, a Ulbra Campus Cachoeira do Sul.
O convênio com a Ulbra Campus Cachoeira do Sul é uma das novidades preparadas para o Enapecan. "A proximidade com o mundo acadêmico reforça a área de pesquisas sobre a pecanicultura, encabeçada pelos trabalhos realizados pela Embrapa Clima Temperado e pela ação dos extensionistas rurais da Emater/RS", destaca o presidente do IBPecan, Claiton Wallauer. *Foto: IBPecan/Divulgação - Texto: Ieda Risco/AgroEffective
O II Encontro Nacional da Pecanicultura é organizado pelo IBPecan, Embrapa, Emater/RS e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural e Irrigação, com apoio da Ulbra e Prefeitura de Cachoeira do Sul.
Os dados levantados pelo IBGE mostram que dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 293 deles possuem produção de pecan. Responsável pela apresentação, a pesquisadora Fernanda Aissafe de Mello informou que o instituto contabiliza que a área total de produção é de 5.398 hectares e que a área colhida é de 5.329 hectares. Além disso, a pesquisa do IBGE indica que o rendimento médio da pecanicultura é de 1.106 quilos por hectares e que a produção gaúcha é de 5.893 toneladas.
Produtor e ex-presidente do IBPecan, Demian Couto sugeriu ao IBGE que altere o período de apuração, que hoje é de abril a maio, para que a pesquisa seja feita após a colheita para que tenham mais precisão. "E o que nós temos percebidos junto aos nossos produtores associados é que a falta de uma metodologia científica de estimativa de produção tem causado muito erro nas estimativas do próprio produtor e da Emater", destacou.
Outro ponto da pauta da Câmara e de grande interesse do IBPecan foi a irrigação, onde foi apresentado que o governo do Estado oferta, hoje, 20% de subsídio para projetos de irrigação. Inclusive, foi citado o exemplo de um produtor de pecan de Nova Pádua (RS), que de um projeto estimado em R$ 127 mil o produtor recebeu pouco mais de R$ 25 mil em subsídio.
O presidente do IBPecan, Claiton Wallauer, ao responder à fala de representante do Exporta RS, informou que o mercado interno não acompanha a velocidade de crescimento do setor e da oferta de nozes, causando baixa no preço da pecan. "Então, a exportação é fundamental. É uma ferramenta fundamental para que a gente tenha em vista conseguir manter preços estáveis, tanto no mercado interno e esse excesso de produto ser colocado no mercado externo. Nós temos certeza que a exportação não pode ser um processo que quando você tem produto sobrando você bate na porta "quero vender". Não funciona assim e a gente entende desse processo", apontou. Ele também contou que a sua propriedade, que recebeu inspeção e liberação para exportação de pecan com casca para a China, ainda não foi enviado nada para aquele país.
O instituto também destacou que, dois anos atrás, o Ministério da Agricultura consultou a entidade sobre viabilizar a vinda de uma comitiva chinesa para inspeção dos pomares e indústrias gaúchas. O valor solicitado giraria entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. Contudo, após a concordância do IBPecan e seus associados, o tema não avançou. A visita seria importante para que as relações entre produtores e chineses fossem estreitadas.
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