Tecnologia

Cachoeira do Sul será palco de debates e experiências para a pecanicultura nacional de 5 a 7 de novembro

IBPecan propõe ação para aproximar pecanicultura gaúcha da China


Noz-pecã no RS

O II Encontro Nacional da Pecanicultura vai reunir produtores, técnicos e pesquisadores de todo o país em três dias de debates e troca de experiências, de 5 a 7 de novembro, em Cachoeira do Sul (RS). O evento, sediado na Ulbra e promovido pelo IBPecan, terá novidades como a aproximação com o meio acadêmico, além de painéis técnicos, experiências internacionais e expectativa de lotação da rede hoteleira local.

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IBPecan prepara três dias de palestras técnicas e troca de experiências em novembro/ II Encontro Nacional da Pecanicultura será realizado no campus da Ulbra, em Cachoeira do Sul (RS)

Os produtores de pecan de todo o país vão se reunir, nos dias 5, 6 e 7 de novembro, para trocas de experiência e conhecimentos. Será na cidade de Cachoeira do Sul (RS) com técnicos, pesquisadores e demais agentes da pecanicultura. O II Encontro Nacional da Pecanicultura, organizado pelo Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), terá como sede, este ano, a Ulbra Campus Cachoeira do Sul.

O convênio com a Ulbra Campus Cachoeira do Sul é uma das novidades preparadas para o Enapecan. "A proximidade com o mundo acadêmico reforça a área de pesquisas sobre a pecanicultura, encabeçada pelos trabalhos realizados pela Embrapa Clima Temperado e pela ação dos extensionistas rurais da Emater/RS", destaca o presidente do IBPecan, Claiton Wallauer.  *Foto: IBPecan/Divulgação - Texto: Ieda Risco/AgroEffective
 
A Prefeitura Municipal de Cachoeira do Sul, também parceira na realização do Enapecan, já anunciou que, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, irá solicitar à rede hoteleira uma reserva de 300 vagas a serem destinadas aos participantes do evento. Em breve, o IBPecan deve liberar mais informações sobre os hotéis, reservas e inscrições para o evento.
 
O primeiro Enapecan foi realizado em 2023 na cidade de Encruzilhada do Sul (RS) e contou com a presença de especialistas da Argentina e dos Estados Unidos. Entre os temas debatidos estavam a qualidade de mudas de nogueiras-pecã, situação da genética brasileira de cultivares, regulamentação do Mapa para colheita e pós-colheita, entre outros. A programação para 2025 ainda está em fase preparatória.

O II Encontro Nacional da Pecanicultura é organizado pelo IBPecan, Embrapa, Emater/RS e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural e Irrigação, com apoio da Ulbra e Prefeitura de Cachoeira do Sul.
 
IBPecan propõe consorciar visita de comitiva chinesa a outra cultura com foco na exportação/ Sugestão foi feita em reunião da Câmara Setorial da Pecan como incentivo para aproximar produtores gaúchos inspetores da ChinaA coleta e análise de dados sobre a produção e áreas produtivas de pecan no Estado, foi um dos temas da reunião da Câmara Setorial da Pecan. O encontro reuniu diversas entidades ligadas à pecanicultura, na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural e Irrigação (Seapi), nesta quinta-feira, 26 de junho, com a presença do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan).

Os dados levantados pelo IBGE mostram que dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 293 deles possuem produção de pecan. Responsável pela apresentação, a pesquisadora Fernanda Aissafe de Mello informou que o instituto contabiliza que a área total de produção é de 5.398 hectares e que a área colhida é de 5.329 hectares. Além disso, a pesquisa do IBGE indica que o rendimento médio da pecanicultura é de 1.106 quilos por hectares e que a produção gaúcha é de 5.893 toneladas.  

Produtor e ex-presidente do IBPecan, Demian Couto sugeriu ao IBGE que altere o período de apuração, que hoje é de abril a maio, para que a pesquisa seja feita após a colheita para que tenham mais precisão. "E o que nós temos percebidos junto aos nossos produtores associados é que a falta de uma metodologia científica de estimativa de produção tem causado muito erro nas estimativas do próprio produtor  e da Emater", destacou.

Outro ponto da pauta da Câmara e de grande interesse do IBPecan foi a irrigação, onde foi apresentado que o governo do Estado oferta, hoje, 20% de subsídio para projetos de irrigação. Inclusive, foi citado o exemplo de um produtor de pecan de Nova Pádua (RS), que de um projeto estimado em R$ 127 mil o produtor recebeu pouco mais de R$ 25 mil em subsídio.

O presidente do IBPecan, Claiton Wallauer, ao responder à fala de representante do Exporta RS, informou que o mercado interno não acompanha a velocidade de crescimento do setor e da oferta de nozes, causando baixa no preço da pecan. "Então, a exportação é fundamental. É uma ferramenta fundamental para que a gente tenha em vista conseguir manter preços estáveis, tanto no mercado interno e esse excesso de produto ser colocado no mercado externo. Nós temos certeza que a exportação não pode ser um processo que quando você tem produto sobrando você bate na porta "quero vender". Não  funciona assim e a gente entende desse processo", apontou.  Ele também contou que a sua propriedade, que recebeu inspeção e liberação para exportação de pecan com casca para a China, ainda não foi enviado nada para aquele país.

O instituto também destacou que, dois anos atrás, o Ministério da Agricultura consultou a entidade sobre viabilizar a vinda de uma comitiva chinesa para inspeção dos pomares e indústrias gaúchas. O valor solicitado giraria entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. Contudo, após a concordância do IBPecan e seus associados, o tema não avançou. A visita seria importante para que as relações entre produtores e chineses fossem estreitadas.
 
*Foto: Seapi/Divulgação - Texto: Ieda Risco/AgroEffective -  Mais: Site: www.ibpecan.org/Instagram: @ibpecan
 
 

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