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52 variedades diferentes de figo serão introduzidas no Oeste de SC

Engenheiros agrônomos em parceria com viveiro da UnoChapecó introduzem novas opões de variedades de figo pra o desenvolvimento de alternativas econômicas à Agricultura Familiar


A região Oeste de Santa Catarina é uma grande importadora de frutas. Por outro lado, em função do clima favorável  de boas rendas e a demanda no cultivo de frutas tem se mostrado promissor na região. Estas características criam boas perspectivas para o cultivo de frutas gerais em escala comercial.

Com o cenário promissor deste segmento da Fruticultura, desenvolveu-se uma visão de futuro otimista e promissora capaz de contribuir com o desenvolvimento socioeconômico dos agricultores familiares além de fornecer alimentos de qualidade para o mercado consumidor regional. Com o objetivo de motivar os plantios de frutas, o Eng° Agr° Gilberto Emilio Barella e o viveiro da Unochapecó, com coordenação do Eng° Agr° Belotti,  realizaram uma parceria na produção de mudas da cultura de Figo.

Foram produzidas em torno de 800 mudas de 52 variedades diferentes que serão localizadas em 10 locais diferentes da região Oeste do estado e serão consideradas como Unidades de Observação e Referência Técnica.

Os locais que serão implantados estes pomares nas propriedades dos produtores serão em Itapiranga, São Miguel do Oeste, Pinhalzinho,  Paial(2), Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Quilombo, Xaxim e Concórdia.  "As variedades que se comportarem melhor em termos de fitossanidade, produtividade, adaptabilidade ao clima e solo, diversificação em épocas de colheita que não coincidem com as tradicionais da região e com doçura, tamanho do aspecto visual exterior do fruto bom, serão reproduzidas para termos mais mudas a serem distribuídas a outros interessados no cultivo da cultura do figo", disse Barella.

O engenheiro que é do Grupo de Técnicos de trabalho em Fruticultura da região, falou que "o mercado do oeste catarinense está aberto e ávido por frutas e a nossa região tem demonstrado um grande potencial para produção, basta ter produtos de qualidade e em quantidade".

"Para tanto, os pomares existentes e os novos plantios precisam de orientação técnica e profissionalismo para que haja eficiência produtiva e assim serem competitivos no mercado", conclui Belotti.

Além da comercialização das frutas in natura, a produção pode abastecer outra linha de trabalho com grande capacidade de agregar valor ao produto - trata-se da Agroindústria Familiar que pode transformar as frutas em doces, conservas, sucos.

 

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