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Expoagro Afubra: Monitoramento da condutividade elétrica pode contribuir para uma boa produção de morangos

Uma alta condutividade significará que há adubação em excesso, o que pode causar danos como morte de plantas, queima de raízes, perda de produtividade e problemas relacionados ao ataque de pragas e doenças


Uma das parcelas mais procuradas pelo público que visita o Espaço Casa da Emater na Expoagro Afubra, inclusive por jovens produtores que buscam diversificar as atividades na propriedade rural. Assim pode ser definido o local onde será apresentado o sistema de produção de morango em substrato sem resíduos de agrotóxicos. "A ideia da parcela será demonstrar aos visitantes como funciona esse tipo de cultivo, especialmente no que diz respeito ao manejo das estufas e quais os desafios para a produção de frutos de qualidade", salienta o extensionista da Emater/RS-Ascar Maicon Berwanger.

Para Berwanger, que também coordena o Centro de Treinamento de Agricultores de Teutônia (Certa) - que oferece uma capacitação completa sobre o assunto, com 32 horas-aula distribuídas em assuntos teóricos e práticos -, a intenção do espaço, ano a ano, também é destacar tecnologias e estratégias disponíveis para que haja um bom resultado em termos de produção. "E neste ano estamos mostrando na prática o funcionamento dos extratores de solução para monitoramento da condutividade elétrica, além de variações para o manejo geral do substrato", pontua o extensionista.

A condutividade elétrica, de acordo com o extensionista, é importante por determinar qual a situação da planta em termos de alimentação. "Uma alta condutividade significará que há adubação em excesso, o que pode causar danos como morte de plantas, queima de raízes, perda de produtividade e problemas relacionados ao ataque de pragas e doenças", comenta Berwanger. Os prejuízos para os agricultores também podem ocorrer quando a condutividade elétrica é baixa, o que significará que está faltando "alimento" para a planta, sendo necessário um equilíbrio nesse sentido.

Além de mostrar o extrator e como ele é aplicado - um padrão mais preciso do que aquele que coleta o excesso de solução líquida que pinga por baixo do slab, por meio de um dreno - no espaço os visitantes também conferem formas de melhorar a ambiência interna das estufas, reduzindo a temperatura e controlando a umidade relativa do ar, uma vez que estes são alguns dos desafios para o cultivo, espacialmente em dias mais quentes. "Também na parcela é possível conhecer o monitoramento de pragas e doenças com o uso de inimigos naturais (ácaros predadores) e tipos de controle biológico", finaliza o extensionista.

Durante a 22ª Expoagro Afubra, o Espaço Casa da Emater prepara 20 parcelas temáticas, espalhadas em 15.500m², que abordarão assuntos diversos, relacionados à diversificação das atividades produtivas, geração de renda, qualidade de vida e cuidados com o meio ambiente. Com o tema "Novos horizontes para a sucessão rural", a Instituição trabalhará questões tecnológicas e informações relevantes que possam estimular os jovens a permanecer na agricultura. "Este é um tema transversal e a intenção é instrumentalizar o jovem produtor para as potencialidades do meio rural", aponta o coordenador do Espaço Casa da Emater, Matias Streck. A Expoagro Afubra ocorre entre terça e sexta-feira (19 a 22/03), em Rio Pardo.

*Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar na Expoagro Afubra/Jornalista Tiago Bald         

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