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Iniciativa levanta custos de produção da maçã

Custo parcial ficou em ficou em aproximadamente R$ 1,14/Kg produzido


Santa Catarina é o maior produtor de maçã no país, representando metade da produção nacional, cerca 550 mil toneladas. O estado se destaca não só em volume mas também em qualidade. O município de São Joaquim, na Serra, concentra a maior área em produção.

O Projeto Campo Futuro levantou os custos de produção da fruta. A iniciativa também possibilitou apresentar aos produtores a metodologia de análise de custos adotada no projeto que é desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Inteligência em Gestão e Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), com a parceria do Sistema FAESC/SENAR-SC e Sindicato Rural da região. 

Em 2018 o custo médio de 40 toneladas por hectare era de R$ 0,82. Nesta safra, com uma produção de 45 toneladas por hectare, o custo parcial de produção ficou em ficou em aproximadamente R$ 1,14/Kg produzido.

A análise de custos foi feita com base em uma propriedade modal, àquela que melhor representa a realidade das propriedades da região. Assim, o modelo adotado foi, uma propriedade com quatro hectares cultivados com maçã, com produção de 45 toneladas/hectares. O local possui cultivo não irrigado e produção semimecanizada. As principais variedades plantadas são Fuji (60%) e Gala (40%). A maioria da comercialização é feita diretamente às empresas, que por sua vez classificam os lotes recebidos em Standard e Clone, Categorias 1, 2 e 3, e em menor proporção, categoria indústria. Para esta análise, foi definido como preço médio pago ao produtor o valor de R$ 1,52/kg.

A metodologia ermitiu trazer informações sobre: os Custos Operacionais Efetivos (COE), que incluem todos os itens considerados variáveis ou gastos diretos representados pelo dispêndio em dinheiro, tais como insumos, mão de obra e serviços terceirizados; o Custo Operacional Total (COT), que é formado pela soma do COE, depreciação dos equipamentos, maquinário e outros bens e o pró-labore, que corresponde à remuneração dos proprietários; além do Custo Total (CT), que representa a soma do COT com o custo oportunidade de uso do capital e da terra.

No cenário proposto, as atividades de colheita e pós-colheita representam 28% do COE. Já as atividades de condução representam 56,4% do COE, dos quais 6,6% são para aquisição de fertilizantes e 18% de defensivos. *Agrolink

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