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Enfrentando o La Niña: Estabilidade de produção com irrigação por gotejamento

A implementação dos sistemas de gotejamento permite uma maior resiliência das culturas em períodos de seca prolongada com otimização hídrica


Com início no segundo semestre de 2024, o La Niña é caracterizado pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, influenciando padrões climáticos em várias partes do mundo, resultando em um aumento da frequência das chuvas em algumas regiões e intensificação de secas em outras. Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) há 70% de possibilidade de o La Niña se instalar entre agosto e outubro de 2024.

Nos últimos anos, o Brasil enfrentou diversos impactos devido a fenômenos naturais. O La Niña em 2020 causou a intensificação da seca na região Sul, afetando gravemente a produção de soja e milho. Em contraste, a região Norte experimentou um aumento das chuvas, causando enchentes que prejudicaram as colheitas de diversas culturas. A falta de previsibilidade e a variabilidade climática foram os principais desafios para os agricultores, que sofreram perdas significativas em suas produções.

Rodrigo Mariano, coordenador de inteligência de mercado Netafim, destaca a importância da irrigação no contexto das mudanças climáticas: "O La Niña volta a ocupar um papel central nas discussões climáticas devido às suas profundas implicações globais. No Brasil, é comum observar um aumento das chuvas nas regiões Norte e Nordeste. Além disso, anos com La Niña geralmente apresentam temperaturas mais baixas, embora cada evento do fenômeno possa manifestar características específicas."

Ele ressalta ainda que a irrigação assume um papel estratégico, especialmente com as recentes elevações das temperaturas: "Com a atual elevação das temperaturas, que em 2024 estão 2°C acima da média dos últimos 12 anos, e com a disponibilidade de água no solo apresentando um déficit de aproximadamente três meses em relação ao período habitual de chuvas, a irrigação se destaca como uma ferramenta essencial para a sustentabilidade das lavouras."

Rodrigo Mariano alerta que os produtores que não dispõem de sistemas de irrigação podem enfrentar dificuldades significativas, enquanto aqueles que investiram na infraestrutura necessária terão a oportunidade de capitalizar. Como por exemplo cafeicultores, que podem se beneficiar com elevação dos preços da safra 2025, aproveitando um cenário de mercado favorável.

Ele finaliza enfatizando a necessidade de adaptação no setor agrícola: "Encorajamos todos os stakeholders do setor agrícola a considerar a implementação de sistemas de irrigação como uma estratégia de resiliência diante das variações climáticas. A adaptação e a preparação são fundamentais para garantir a continuidade e a prosperidade da produção agrícola em um cenário climático desafiador."

A Netafim, empresa líder e pioneira em irrigação por gotejamento, oferece uma forma eficiente de enfrentar os desafios impostos pelas condições climáticas adversas durante a La Niña. Com o uso da irrigação, os produtores não precisam depender exclusivamente do clima para garantir uma produção sustentável e rentável. A estabilidade fornecida pelo gotejamento permite autonomia em relação às condições meteorológicas, resultando em uma produção mais segura e produtiva.

A implementação dos sistemas de gotejamento permite uma maior resiliência das culturas em períodos de seca prolongada com otimização hídrica. É a oportunidade de um manejo mais eficiente da água, resultando em economia de recursos e aumento da produtividade.

Sobre a Netafim - Fundada em um pequeno kibbutz em Israel há quase 60 anos, a Netafim é pioneira e líder mundial em soluções para irrigação. Com atuação em mais de 110 países, chegou ao Brasil na década de 1990, com um portfólio completo de produtos e soluções inovadoras de irrigação por gotejamento, que visam contribuir com o eficiente uso da água, aumentando a produtividade na agricultura e trazendo mais tranquilidade ao produtor rural.

*Alfapress Comunicações/Mariana Cremasco (19) 99781-6909 - [email protected]r

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