III Simpósio Brasileiro das Pitayas e I Encontro Latino-americano das Pitayas
Dias 06, 07 e 08 de março de 2024, em Criciúma/SC
A Pitaya hoje é cada vez mais presente nas redes de mercados, feiras, aumentando sua demanda na mesa do consumidor e cada dia aparece bebidas, doces, cosméticos, fármacos, é a indústria na busca dos benefícios funcionais da pitaya. Vem se consolidando como uma das frutas, como uma ótima opção por sua fácil adaptação em todas as regiões do Brasil, devido às condições edafoclimáticas de todo território, apresentando alta viabilidade econômica.
Sendo uma opção tanto para pequenas quanto para médias propriedades e vem atraindo investidores nacionais uma vez que se adapta facilmente em regiões de clima mais frio. Quando projetamos um pomar de Pitaya, levamos em consideração elementos que facilitem o manejo e a condução até a colheita, eis que ela é uma planta frutífera perene e possui expectativa de produção por mais de 20 anos.
Ainda que não se tenha muitas opções de cultivares regulamentadas no Brasil, os primeiros trabalhos de caracterização e uso de recursos genéticos de pitaya tendo em vista o melhoramento genético, foram realizados na Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária localizada em Planaltina, DF (Faleiro e Junqueira, 2021; 2022). Mesmo assim vários materiais sem definição de origem são plantados no Brasil, nos mais diversos climas.
Pitaya é uma cactácea, que apresenta facilidade de aclimatação, uma vez que resiste a variações de clima, exige tratos culturais agronômicos com alta tecnologia para a obtenção de resultados econômicos. A grande maioria da família das cactáceas é capaz de transigir calor, frios extremos, períodos de estiagem e solos pobres de fertilidade e apresentam em sua estrutura, modificação do caule para armazenamento de água, redução ou ausência de folhas, superfícies recobertas com ceras naturais e abrem estômatos à noite para a absorção de dióxido de carbono (metabolismo CAM), que permitem que as mesmas suportem as mais diferentes condições ambientais.
São frutíferas que se adaptaram para sobreviver em climas secos e desérticos (xerófilas); rupícolas ou rupestre, no sentido ecológico, aplica-se a organismos que vivem sobre paredes, muros, rochedos ou afloramentos rochosos, e/ou terrestres, ramificadas, apresentando cladódios de coloração verde quando jovem, e pálida quando envelhecem. Esses cladódios podem ser inteiros ou segmentados. A segmentação se dá quando acontece momentos de stress na estiagem, frios, ou desequilíbrio nutricional (KOROTKOVA ET AL., 2017).
Por todas suas peculiaridades, entende-se necessário continuar trabalhos de base por meio do melhoramento genético da pitaya para que possamos avançar cada vez mais na qualificação da produção com qualidade.
O Eng° Agrônomo Dr. Dejalmo Nolasco Prestes, diretor Técnico da Associação dos Produtores de Pitaya do Brasil, produtor de pitayas no município de Arroio Grande, consultor, tem disseminado tecnologia em manejo do cultivo de pitayas em todo Brasil e exterior (foto acima e 1° à direita no pomar). No momento está na coordenação de uma Equipe de trabalhos para realização do III SIMPÓSIO BRASILEIRO e I ENCONTRO LATINO-AMERICANO DAS PITAYAS, que acontecerá em Criciúma/SC, em 6 a 8 de março de 2024, com apoio do Governo do Estado.
Esse evento tem a realização da APPIBRAS e Co-realização de EPAGRI, tem apoio, patrocínio de várias instituições e empresas. Teremos vários palestrantes do Brasil e exterior, onde será abordado vários temas referente a cadeia da pitaya.
Será um grande momento para o produtor em geral, consumidor, empresas, estudantes e técnicos. E também chamamos atenção às belezas turísticas e gastronomia do Sul Catarinense.
*Eng° Agr° Dr. Dejalmo Nolasco Prestes