A cadeia da indústria da maçã brasileira, teve no seu 1° dia no X Giro Técnico, que já é internacional desde sua primeira edição, começou por São Joaquim/SC, o Dia de Campo com a participação dos produtores, pesquisadores, empresas patrocinadoras, especialistas da Fruticultura nacional e internacional e participação de palestrantes da Itália, Chile, Espanha e EUA.

A tônica das palestras giraram principalmente nos porta-enxertos CG Séries, 213, Maruba, Geneva, M9 e Maruba com filtro, onde os especialistas, técnicos, consultores e os pomicultores, debataram os resultados de produção nas condições de condução, manejo e processos culturais empregados nas condições de São Joaquim e região serrana catarinense. Ficando evidente também que os resultados, mudam conforme o produtor aplica as modernas técnicas de plantio apresentadas nos últimos dez anos do evento e alguns chegam a colher já no 2° ano de 150 a 180 ton/ha e o ideal desejado no 6° ano, 290 ton/ha.

Localizado a 1.300 metros de altitude no topo da Serra catarinense, mais precisamente na Chapada Bonita em São Joaquim, no pomar dos produtores 3J (Jorge, João e Joaquim), o sistema bidimensional, o espaço entrelinhas das plantas e atenção total no raleio e poda, realizados no tempo certo, resultará numa boa colheita e com maçãs de alta qualidade para o mercado nacional e para exportação.

Na parte da parte, já no pomar do Hiragamis Fruit deu-se a continuidade da apresentação dos novos e modernos sistemas de plantio e condução de pomares, onde se destacaram o plantio adensando das plantas com 1.667/mudas de Maruba/ha e plantas com alto vigor e uniformidade das macieiras com produções aumentando a cada safra.

A apresentação tecnológica ficou com os pulverizadores modernos com vazão controlada para cobertura certa nos momentos críticos que passam os pomares nas fortes mudanças climáticas dos últimos anos.

E também, as plataformas de colheita, que substituem o número de contratações de mão de obra na colheita que se aproxima, máquina que espalha calcário no solo, máquinas autopropelidas e implementos agrícolas que agilizam o trabalho dos operadores nos pomares.

"As telas antigranizo vão além desta proteção, olhando para sua interceptação dos raios solares no pomar, mantendo a cor e textura das frutas, hoje fala-se também em pomar 2-D, raleio mecânico, e em nada a pomicultura brasileira fica atrás dos grandes produtores de maçãs da Europa, Ásia e Estados Unidos", lembrou um empresário à RF.

Para finalizar o primeiro Dia do X Giro Técnico, Fumio Hiragami, apresentou aos participantes do evento o 1° Plantio Comercial brasileiro de Maçã, variedade Fuji MM111 Rootstock, em julho de 1975, quando chegou ao Brasil e foi apresentado num evento internacional ano passado no Japão, quando foi convidado e entrou para história do evento.

Para próxima semana, sairá no portal de notícias da sua Revista da Fruta, os principais tópicos do VIII Field Day on Rootstocks from CG Series e X Giro Técnico 2024.