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Avança colheita de citros no RS

Chuvas ocorridas na primavera e verão, fase de crescimento das frutas, resultaram na disseminação da pinta preta


Com o encerramento da colheita da Satsuma, bergamota de origem japonesa e sem sementes, inicia a safra da bergamota Caí, do grupo das comuns, já com 5% das frutas colhidas. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, a comercialização de frutas cítricas provenientes do Vale do Caí toma impulso e a caixa de 25 quilos é vendida ao preço médio de R$ 25,00, considerado muito bom pelos citricultores. Com o aumento do volume colhido, a tendência é de redução do preço. A abertura oficial da safra de citros do Rio Grande do Sul acontece na próxima quarta-feira (25/05) em Montenegro, tradicional município produtor de citros do Estado.

As chuvas ocorridas na primavera e verão, fase de crescimento das frutas, resultaram na disseminação da pinta preta, doença fúngica que afeta as bergamotas Caí e Montenegrina, mais tardia, que está com as frutas em desenvolvimento. Já a Ponkan recém iniciou a colheita, com 1% das frutas colhidas, com os citricultores recebendo R$ 29,00 a caixa.

Entre as laranjas, começou a colheita do Umbigo Bahia e da Shamouti. A laranja Céu Precoce, em colheita desde a segunda quinzena de abril, é uma fruta cítrica com pouca acidez; a laranja de umbigo Bahia é a laranja para consumo ao natural por excelência, e a Shamouti tem duplo propósito, para suco e para o consumo ao natural. A Shamouti, de origem israelense, apresenta alto percentual de suco e é muito saborosa, além de ser resistente ao cancro cítrico. Por essas características, a área de cultivo no Vale do Caí tem aumentado. * Com agências

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