Depois de reduzir drasticamente a quantidade de laranjeiras atacadas pelo "amarelinho", os esforços da comunidade científica que, com o apoio da FAPESP, sequenciou o genoma da bactéria causadora da praga se voltam a uma outra ameaça às laranjas, ainda mais perigosa: o greening. Isso porque, enquanto o "amarelinho" não mata a planta, mas causa a diminuição de sua produção, o greening é letal.

Além disso, a colonização da bactéria que causa a doença é muito mais rápida e o greening já está presente em 17% das laranjeiras no estado de São Paulo. Mas, de acordo com especialistas, o conhecimento obtido no combate ao "amarelinho" - que causou uma mudança no sistema de plantio da laranja, com o uso de mudas de viveiros, aumento da irrigação nas plantações e direcionamento de zonas climáticas onde os citros devem ser plantados, entre outros reflexos - tem possibilitado aos citricultores enfrentar a nova ameaça.

Saiba mais na matéria de Elton Alisson, em agencia.fapesp.br/23581, e na videorreportagem de Phelipe Janning.