Um novo chip que diz aos produtores quando Irrigar
O estado da água de uma planta muda com o clima, diz Lakso, acrescentando que nuvens, ar quente e seco e vento podem causar mudanças rápidas. O chip
A maioria dos métodos comerciais mede o nível da água colocando leitores de umidade no solo. Mas raízes de vinhedos e macieiras gostam de viajar - podem se espalhar para longe da localização do leitor e distorcer a imagem.
Uvas cultivadas para as variedades merlot e premium cabernet requerem uma quantidade de água muito precisa para produzir fruta ou o vinho correto. Mas medidas corretas dos níveis da água da planta estão longe do ideal, diz Alan Lakso, um professor na Universidade Cornell que tem estudado a fisiologia das plantas por 40 anos.
"Todos eles medem a água no solo o que é meio que indireto, porque você não está colhendo o solo," Lakso diz. "Você está colhendo a planta." Medir o nível de água dentro da própria planta é uma maneira mais precisa de fazer isso, mas é um processo manual e de trabalho intensivo. Medidores cortam uma folha, colocam-na em uma câmara de pressão e aplicam pressão até que água saia dos membros cortados. Porque o método toma muito tempo e é lento, produtores não o usam frequentemente. Ele também não fornece uma imagem contínua da saúde da planta, Lakso diz, assemelhando com o processo de medir a pressão sanguínea em um paciente uma vez por semana. "Ele lhe diz o que é, mas não lhe diz o que era na semana anterior," diz Lakso. "Eu queria ter como monitorar as plantas continuamente." Então ele entrou na planta, no estilo "Viagem Fantástica".
Para medir os níveis de água na planta continuamente, todas as plantas precisam ser equipadas com seu sensor de água pessoal - e isso é exatamente o que a equipe de Cornell tentou. Lakson e Abraham Stroock, professor de engenharia química e biomolecular, assim como Vinay Pagay, uma aluna Ph.D na época, criaram um sensor de água
com microchip eletrônico que pode ser inserido dentro da planta. Ao construir o chip, eles usaram a própria arquitetura da planta para gerenciar a água, baseando o design na fisiologia da planta.
As folhas das plantas têm minúsculos poros cheios de água trazida pelas raízes; essa água evapora pelas membranas das folhas. O chip também tem uma cavidade preenchida com água e uma membrana pela qual a água evapora. A medida que a água da planta acaba, o sensor também acaba. Quando o nível cai, o chip manda um sinal para um registro de dados via cabo ou um transmissor wireless para ser interpretado e armazenado.
Quando as plantações estão encharcadas, o chip recuperará sua umidade também e o ciclo recomeçará.
O chip, que pesquisadores estimam poder ser produzido em massa por aproximadamente 5 dólares cada, permitirá produtores ajustarem dinamicamente seus cronogramas de irrigação para várias falhas climáticas que afetam a evaporação da água nas plantas. "O estado da água de uma planta muda com o clima," diz Lakso, acrescentando que nuvens, ar quente e seco e vento podem causar mudanças rápidas. O chip permitirá que produtores obtenham leituras rápidas e tomem ações rápidas.
A tecnologia é de interesse particular de vinhedos porque uvas roxas se beneficiam de uma pequena falta de água mais tarde na estação, diz Pagay, que estudou vinicultura e pomologia - as ciências de cultivar uvas e frutas.
"Uma planta que tenha água demais tende a colocar mais energia nas folhas," ele explica. "Estamos tentando fazê-la colocar mais energia nas uvas." Por isso um pouco de "desgaste de água" leva a uma fruta melhor e mais gostosa.
"AS uvas saem mais doces," diz Pagay. "Variedades como a Napa Valley carbenet e merlot são feitas de uvas que tipicamente têm alguma quantidade de desgaste de água." Pagay diz que os chips logo começarão suas rodadas de testes com o vinhedo Ernest & Julio Gallo de Modesto, Califórnia. Mas a tecnologia tem um uso muito mais amplo que apenas a indústria de vinho. A medida que os EUA e outras partes do mundo trabalham sob secas recordes, a equipe espera que sua invenção possa ajudar fazendeiros que estão lidando com faltas de água sérias, ou que trabalham em áreas de clima seco.
Os chips dirão aos produtores se precisam irrigar ou não, assim prevenindo uso desnecessário de água. Por volta de 70 por cento do consumo de água por humanos é na agricultura, então otimizar a irrigação é algo grande, diz Lakso.
"Certamente esperamos e queremos que o sensor ajude a otimizar a irrigação e o uso de água."
Veja vídeo: http://www.strider.ag/blog/um-novo-chip-que-diz-aos-produtores-quando-irrigar/