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Municípios da Serra se mobilizam para instalação de sistema antigranizo

A empresa consultada por Menegotto é responsável pela execução de um projeto igual no oeste catarinense, abrangendo 13 municípios produtores de maçã, com os custos compartilhados entre aquele estado e municípios


Tecnologia que libera partículas de iodeto de prata na atmosfera impede em até 90% a queda de pedras de gelo e pode evitar perdas que a intempérie causa em cultivos da fruticultura na região, suscetível ao fenômenoPelo menos 14 municípios da Serra Gaúcha estão mobilizados para implantar um sistema antigranizo, com o objetivo de reduzir, principalmente, prejuízos à fruticultura. A proteção, no entanto, além de beneficiar a agricultura em geral, contempla a infraestrutura industrial e imóveis públicos e privados. A região é suscetível ao fenômeno, que resulta em perdas consideráveis à cadeia produtiva. O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Clair Kuhn, solicitou uma análise do projeto pelo Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos.

"Quando há ocorrência de granizo, os prejuízos são de milhões de reais", diz o deputado estadual Elton Weber (PSB), presidente da Frente Parlamentar da Vitivinicultura e Fruticultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O deputado destacou que a existência de sistemas de prevenção garante redução do valor do seguro a ser pago pelo agricultor na contratação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). De acordo com Weber, a eficácia do sistema, que libera partículas de iodeto de prata na atmosfera, fica entre 70% e 90% para impedir a precipitação ou reduzir o tamanho dos grânulos de gelo.

Weber participou da comitiva que apresentou a proposta a Clair Kuhn, em meados de julho. O grupo incluiu o presidente do Conselho de Planejamento e Gestão da Aplicação de Recursos Financeiros para Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado (Consevitis), Luciano Rebellatto, os prefeitos de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, e de Nova Pádua, Danrlei Pilatti, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias do Sul, Bernadete Boniatti, e o presidente da Comissão Interestadual da Uva e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua, Ricardo Pagno.

"Estamos em construção neste projeto. Existe uma grande possibilidade de avançar. Até se comentou a possibilidade de parte dos recursos passar pelo Consevitis, o que seria, digamos assim, uma maneira mais fácil de acessar ", afirma Rebellatto. Proposta solicitada a uma empresa catarinense, por Rudimar Menegotto, ex-secretário de agricultura de Caxias do Sul, prevê um custo de R$ 4,7 milhões para instalação de equipamentos e outros R$ 8,6 milhões anuais para manutenção e operação. "Devemos ter, no início de agosto, uma posição do governo sobre de que forma produtores, municípios e Estado vão tentar desenvolver o projeto", disse Weber. O custo operacional para cada um dos 14 municípios varia de acordo com a área a ser protegida. Com a maior área, Caxias do Sul, 1,6 mil quilômetros quadrados, teria uma despesa anual de R$ 3 milhões. Monte Belo do Sul, com 70 quilômetros quadrados, investiria R$ 130,4 mil. 

A empresa consultada por Menegotto é responsável pela execução de um projeto igual no oeste catarinense, abrangendo 13 municípios produtores de maçã, com os custos compartilhados entre aquele estado e municípios. Santa Catarina lidera o ranking nacional de cultivo da fruta. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Pecuária catarinense, o sistema utiliza informações de radar meteorológico, monitoramento por meio de estações meteorológicas de superfície, rádio sonda e modelagem numérica para detectar a possibilidade de formação de nuvens de granizo na região protegida. Uma vez confirmada a possibilidade de formação do fenômeno, o sistema de combate é acionado. Uma rede com geradores de solo libera partículas de iodeto de prata na atmosfera, por meio de queima da substância. Ao redor destas partículas, agregam-se partículas de água formando pequenas gotas de chuva ou pequenos cristais de gelo, que ao caírem reduzem de tamanho e atingem o solo na forma líquida ou de minúsculas pedras de gelo. 

Campanhas promovem consumo de vinhos e sucosIniciativas objetivam realçar a importância de dar preferência às bebidas produzidas no Rio Grande do Sul para ajudar produtores do segmento a enfrentar os prejuízos decorrentes dos fenômenos climáticos que se abateram sobre o Estado

Em busca de maior espaço nos cálices e copos do consumidor, a vitivinicultura do Rio Grande do Sul tem implementado campanhas de promoção de vinhos, espumantes e sucos de uva produzidos no Estado. As iniciativas também contemplam o cenário dos eventos climáticos extremos entre abril e maio, destacando a importância da escolha pelo produto regional e até mesmo agradecendo o apoio oferecido ao setor produtivo gaúcho pelas demais unidades da Federação. Pelo menos três ações já foram lançadas, e o presidente do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura (Consevitis-RS), Luciano Rebellatto, antecipa, para os próximos dias, o lançamento de uma nova estratégia no mesmo sentido.

Uma das peças mais recentes é um vídeo, com versões de 30 segundos e de 90 segundos, produzido pela agência e21, com áudio da Radioativa Produtora, o qual aproveita os versos de uma das mais tradicionais canções gaúchas, "Querência Amada", para embalar o apelo ao consumo das bebidas riograndenses. "Querência amada dos parreirais / Da uva vem o vinho / Do povo vem o carinho / Bondade nunca é demais", afirma a letra de autoria de Teixeirinha. No encerramento do vídeo, destaca-se que "o setor vitivinícola é a principal fonte de renda de muitas famílias do Rio Grande do Sul", recomendando a aquisição de produtos com origem no solo gaúcho para ajudar "a continuar escrevendo os versos dessa história".

O vídeo se soma a um selo especial para destacar os rótulos gaúchos nos pontos de venda, tanto no Rio Grande do Sul quanto em outros estados. A campanha conta ainda com uma carta aberta em agradecimento às manifestações de solidariedade vindas de todo o Brasil (no período da enchente), por meio de doações e ações de voluntários.
Outra campanha destaca os benefícios do suco de uva, enumerando altos níveis de antioxidantes presentes na bebida, a contribuição na redução de riscos de doenças cardíacas, o fortalecimento do sistema imunológico, as propriedades anti-inflamatórias, os benefícios à função cognitiva, à pele e à digestão, a redução do colesterol e supostos ganhos na prevenção do câncer. Além disso, o Consevitis está recebendo, até o próximo dia 12 de agosto, inscrições para edital de promoção de vinhos, espumantes e sucos. Serão distribuídos até R$ 94,5 mil, com teto de R$ 30 mil para cada projeto. 

Concorrência desleal - De acordo com Luciano Rebellatto, o principal desafio comercial para a vitivinicultura do Estado hoje, está relacionada à conquista de uma maior fatia de mercado para os vinhos finos. "No vinho, tanto no vinho tinto quanto no vinho branco, temos uma concorrência muito grande com os importados. Tanto dos importados legais quanto dos provenientes de descaminho", afirma.

O dirigente destaca que dados da Receita Federal e do próprio Consevitis apontam que 50% dos vinhos finos consumidos no país fazem parte de lotes contrabandeados. "Há comentários de que existe mais vinho apreendido, dentro dos depósitos da Receita Federal, do que o vinho que poderia ser produzido por pequenas indústrias", diz.

Somado ao prejuízo provocado pelo contrabando, há a questão tributária, que coloca o produto brasileiro em desvantagem em relação aos vinhos oferecidos por outros países do Mercosul. "Hoje, no Brasil, praticamente 50% do preço do nosso vinho é imposto. Não temos como competir com um vinho argentino ou um chileno em função de impostos, em função de clima e de descaminho", garante o presidente do Consevitis.

A situação é diferente quando se trata de espumantes e sucos de uva. "O espumante gaúcho já caiu no gosto do consumidor. Nosso espumante é muito bom e tem uma tipicidade própria, o que garante a comercialização", explica Rebellatto. Também com características muito específicas, como acidez e sabor, o suco de uva igualmente conquistou preferências. "Ele se vende muito bem, e até exportamos uma certa quantidade. O suco de uva e o espumante são produtos que já têm comércio garantido. Para o vinho, ainda temos que buscar", avalia o dirigente. 

Hectares perdidos - Segundo Rebellato, os municípios de Bento Gonçalves, Cotiporã, Farroupilha, Pinto Bandeira e Veranópolis, todos localizados na Serra Gaúcha, concentram as principais perdas sofridas pela vitivinicultura gaúcha nos recentes eventos climáticos. "Segundo levantamento da Emater/RS-Ascar, 500 hectares foram perdidos. Deslizaram e não têm recuperação. Quinhentos hectares é uma área muito pequena se falarmos nos 44 mil ou 45 mil hectares do setor no Rio Grande do Sul. Não estimamos perdas de produção para a safra de 2025. Vamos chegar facilmente aos 700 milhões de quilos de uva, o que estaria dentro de uma safra normal", diz o presidente do Consevitis. 

"A terra desceu, em avalanche, destruindo propriedades, levando parreirais junto, inclusive agricultores morreram. Além disso, o excesso de chuva também não é bom para a videira, para os parreirais. Haverá reflexos, certamente, para os produtores, que terão de recuperar seus parreirais. Isso significa custo a mais. Prejudicou, especialmente, na questão econômica-financeira", acrescenta o presidente da Frente Parlamentar da Vitivinicultura e Fruticultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado estadual Elton Weber (PSB). 

Estações meteorológicas auxiliam produtoresQuatro unidades foram instaladas em municípios da Serra Gaúcha, numa parceria entre Consevitis-RS e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, com investimento de R$ 190 mil

Desde meados de julho, produtores de uva da Serra Gaúcha dispõem de informações climáticas com maior precisão, sem custo e por meio de aplicativo instalado no celular. O avanço tecnológico foi conquistado com a instalação de quatro estações meteorológicas nos municípios de Antônio Prado, Farroupilha, Garibaldi e Bento Gonçalves. Cada estação cobre um raio de até 50 quilômetros, contemplando todos os agricultores dentro do perímetro. Os produtores também receberam treinamento para o uso da plataforma digital. A iniciativa foi desenvolvida em parceria entre o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura (Consevitis-RS) e o Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). No total, foram investidos R$ 190 mil no projeto.

Iniciado em março, o cronograma das atividades foi interrompido em abril, com o início das fortes chuvas que devastaram o Rio Grande do Sul, provocando desmoronamentos na Serra Gaúcha. Os trabalhos foram retomados em julho. Os equipamentos foram fornecidos pela startup de desenvolvimento de tecnologias para gestão dos agronegócios Elysios, responsável pelas instalações e manutenção dos equipamentos e pelo aplicativo Demetra, para acesso e análise das informações.

As estações fornecem dados sobre temperatura do ar, índice pluviométrico, previsão do tempo, radiação solar, umidade do ar, pressão atmosférica, horas de frio acumulado, molhamento foliar, umidade do solo e velocidade do vento.

"Com as informações, os técnicos, em conjunto com os agricultores, poderão avaliar, por exemplo, o momento mais adequado para plantio de mudas, manejo da poda, tratamento de doenças, irrigação e colheita. O sistema também pode fazer prevenção de eventos climáticos como geada, e, comprovação de sinistros climáticos no acionamento do seguro", diz o presidente do Consevitis-RS, Luciano Rebellatto, lembrando que as estações também poderão ser utilizadas para o sistema antigranizo pretendido pela região (veja matéria na capa do Caderno Rural).

Rebellatto acrescenta que o acesso a dados meteorológicos precisos pode resultar em economia de tempo e recursos financeiros, através da redução de custos com a aplicação de insumos agrícolas de forma mais eficiente. Além disso, espera-se uma melhora na produtividade e na qualidade da matéria-prima fornecida à indústria vinícola.

Instalação das estações foi interrompida pelas fortes chuvas que devastaram o Estado a partir de abril | Foto: Consevitis-RS / Divulgação/CP

O meteorologista Flavio Varone, coordenador do Simagro, salienta que as estações fazem parte de um sistema que visa a geração de produtos específicos para as diversas culturas do Estado. Ele relata que, através das informações obtidas com as estações, o Simagro, em conjunto com o Consevitis-RS, está desenvolvendo o programa "Alerta Videiras", que traz elementos de monitoramento e um módulo de previsão, por meio do qual é feita a previsão do risco de ocorrência de doenças das videiras no Rio Grande do Sul. 

Evento examinará cerca de 450 amostras - A Avaliação Nacional de Vinhos, em sua 32ª edição, traz representatividade das bebidas brasileiras a cada ano, estando prevista para ocorrer no próximo dia 19 de outubro, em Bento Gonçalves, município da Serra Gaúcha

Representando a safra brasileira de vinhos a cada ano, a 32ª Avaliação Nacional de Vinhos deverá examinar cerca de 450 amostras provenientes de várias regiões do país. A Associação Brasileira de Enologia (ABE), promotora do evento, deverá divulgar o número final de inscrições no decorrer desta semana. Prevista para o dia 19 de outubro, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, a Avaliação Nacional oferece ao público a oportunidade de degustar as 16 amostras consideradas as mais expressivas do terroir do Brasil.

Venda dos 800 ingressos presenciais da Avaliação Nacional de Vinhos, em Bento Gonçalves, terá início na terça-feira, dia 13 | Foto: Jeferson Soldi/Divulgação/CP

O total de amostras inscritas deverá ficar abaixo do recorde de 503 habilitadas em 2023. "Tivemos um recorde no ano passado. Agora, tivemos uma safra menor. Geralmente, uma safra menor tem impacto no número de amostras. Com menor produção de vinhos, há um número menor de amostras", explica o enólogo Ricardo Morari, presidente da ABE. A Avaliação Nacional contempla exclusivamente vinhos da safra, que nem sempre são comercializados. "A maior parte das amostras é recolhida em tanques e barris, com comercialização posterior. A Avaliação nos oferece um panorama de como está a qualidade dos vinhos da safra", diz Morari.

Liderando a produção nacional de vinhos, o Rio Grande do Sul costuma ser o destaque na seleção final da Avaliação. Em 2023, por exemplo, das 16 selecionadas, 15 eram do Rio Grande do Sul, dos municípios de Alto Feliz, Bento Gonçalves, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Pinto Bandeira e Santana do Livramento. A amostra restante era de Brasília.

Também promovido pela ABE em Bento Gonçalves, o 12ª Brazil Wine Challenge igualmente demonstrou a qualidade dos vinhos produzidos no Rio Grande do Sul. Junto com a Avaliação Nacional, o concurso internacional é um dos dois principais realizados em território nacional no campo da enologia. Na edição mais recente, ocorrida entre os dias 16 e 19 de julho, as vinícolas gaúchas, concorrendo com estabelecimentos de outros 13 países, além de empreendimentos de outras unidades da Federação, ficaram com 13 das 26 medalhas.

No total, 1.037 amostras foram avaliadas por um júri de 85 especialistas de sete nacionalidades, sob aval da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Os números são recordes na trajetória do concurso, considerado um dos mais importantes da América do Sul.

A qualidade das amostras surpreendeu os avaliadores que conferiram 322 medalhas, sendo 26 Gran Ouro (2,5%) e 296 Ouro (28%). As 34 vinícolas contempladas com medalhas são de 11 países, incluindo Alemanha, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Estados Unidos, Geórgia, Itália, Nova Zelândia, Portugal e Uruguai. Os países com maior número de medalhas foram Brasil (240), Chile e Portugal (com 29, cada um) e Uruguai (12). O Rio Grande do Sul inscreveu 602 das 814 amostras brasileiras. "Destas 602, 169 ganharam medalha ouro e 13 ganharam medalha gran ouro. Então, houve um aproveitamento muito bom das inscrições em relação às premiações", avalia.

Além de romper a barreira das mil amostras, o 12º Brazil Wine Challenge também registrou o maior número de mulheres entre os degustadores. Foram 20. Dividido em nove júris, o painel de degustadores teve a responsabilidade de avaliar os vinhos às cegas. Nos três dias de degustações foram servidas 5,4 mil taças. *Poti Silveira Campos/Correio do Povo/Porto Alegre/RS - 03/08/2024.

                                                            Foto: Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa

Brasil vai eleger os melhores vinhos de mesa : - Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa começa no próximo dia 13, em Bento Gonçalves

- Eleitos receberão as medalhas de Prata, Ouro e Grande Ouro em cinco categorias

Tem início na próxima terça-feira, dia 13 de agosto, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, a segunda edição do Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa (CBVM), o mais importante evento do segmento no Brasil, que se estenderá até o dia 16. Os organizadores receberam 212 amostras inscritas de representantes dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco, nas cinco diferentes categorias - Vinhos Brancos Tranquilos; Vinhos tintos tranquilos; Vinhos secos rosados tranquilos; Vinhos frisantes, e Vinhos espumantes.

O evento conta com o apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, do Consevitis RS - Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul, da Fecovinho - Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul, do SindVinho - MG e Sindivinho -RS e da Embrapa Uva e Vinho.

"O Brasil, ao lado dos EUA, é um dos maiores produtores mundiais de vinhos de uvas híbridas e americanas. Mesmo sendo os mais consumidos pelos brasileiros, não recebem o reconhecimento e a importância que merecem pela alta qualidade e pelo que representam para a agricultura familiar. O objetivo do concurso é valorizar o produto brasileiro e destacar que os vinhos de uvas híbridas - muitas delas brilhantemente desenvolvidas pelos melhores técnicos em agricultura do país - oferecem qualidade, boas características organolépticas e benefícios à saúde", comenta Eduardo Viotti, Jornalista especializado em vinhos e gastronomia, e presidente do Concurso.

O Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa visa mostrar ao mercado nacional o salto de qualidade que esse produto vem dando, através de intenso investimento e dedicação por parte de seus produtores. Segue as regras internacionais de degustação, nas quais durante três dias todos os vinhos inscritos serão degustados e analisados por um corpo de jurados profissionais

As sessões de prova às cegas serão realizadas preferencialmente pelas manhãs. Essas provas decorrerão a portas fechadas, mas os produtores que desejarem poderão enviar um representante para presenciar o trabalho do júri. Os resultados serão divulgados para a imprensa com os vinhos que auferiram medalhas de Prata, Ouro e Grande Ouro. Também através da revista "Vinho Magazine", do site vinhomagazine.com.br, do canal Vinho Magazine TV serão divulgados os resultados completos a todos os participantes.

Serviço: Data: de 13 a 16 de agosto - Local: Sede da Embrapa. Bento Gonçalves/RS.

*Secco Consultoria de Comunicação/José Carlos Secco/[email protected] 

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