Itaueira volta a exportar melão premium da marca Rei
Após uma pausa de sete anos, a empresa volta a exportar o seu produto mais nobre, o melão amarelo
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Há 40 anos a Itaueira se destaca no mercado brasilerio como líder na produção de melões premium. Após 7 anos sem exportar, mas crescendo com foco no mercado doméstico, a empresa está dando um grande passo com a retomada de sua jornada no mercado global, com foco nos mercados da Europa, Reino Unido, Canadá e Oriente Médio
Para a temporada 2025-2026, além do melão amarelo, outras variedades serão exportadas em fase de teste, com destaque para a mini melancia sem semente. Essa estratégia de expansão é possível graças ao aumento significativo do volume para exportação, com a reativação de sua fazenda em Morada Nova/CE. A companhia realizou uma ampliação de 20% em suas operações, passando a ter um total de 3.000 hectares de produção. Com a nova fazenda também será possível atender melhor o mercado brasileiro.
"A expansão para mercados internacionais é um passo natural para nossa empresa após os excelentes resultados alcançados no Brasil. Com a ampliação de nossa capacidade produtiva e a melhoria de nossos processos, estamos confiantes em também oferecer produtos de qualidade superior aos consumidores internacionais", afirmou Aryan Schut, gerente de Vendas Internacional da Itaueira.
A Itaueira estará participando da Fruit Logistica Berlim, que acontecerá nos dias 5 a 7 de fevereiro, no Hall 23, Booths B01 e B21.
Sobre a Itaueira: Produtora de alimentos como melões, melancias, pimentões, mel, camarão, sucos e polpas, das marcas Rei, Cepi, Gaia e Magali, a Itaueira desenvolve seu próprio método de plantio, incluindo técnicas de: preparo de solo, plantio, irrigação, fertilização, colheita e pós-colheita, higienização e treinamento de pessoal, adotando sempre que possível o uso da automação e da mecanização agrícola, para produzir um produto de qualidade para os mercados nacional e internacional. Sustentabilidade e a preservação do meio ambiente são buscas constantes da empresa, que tem fazendas nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, com produção o ano todo. *Amanda Pires/[email protected] - Site:www.itaueira.com
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Ceará perde para o RG do Norte na exportação de frutas - Maior oferta de água tem atraído para a geografia potiguar empresários produtores de melão. Mas isto vai mudar: em maio, a Itaueira voltará a produzir no Ceará, apoiada pelo Eixão das Águas - Uma informação importante: as exportações cearenses fecharam o ano passado de 2024 com uma queda forte de 21,79%. Esta informação é da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Governo do Ceará, a SDE, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
De acordo com o informe da SDE, o Ceará exportou no ano passado, em mercadorias, o equivalente a US$ 1,648 bilhão, bem menos do que os US$ 2,34 exportados no ano anterior de 2023.
O produto mais exportado pelo Ceará foram as placas de aço produzidas pela ArcelorMittal, que alcançaram UIS$ 558,5 milhões, ou seja, uma queda de 48,25% em comparação com US$ 1,79 bilhão exportados em 2023.
Um detalhe importante: o Ceará, que já foi o segundo maior exportador de frutas do país, não é mais: perdeu essa posição para Pernambuco, que agora é o primeiro, tendo exportado em 2024 o equivalente a US$ 302,8 milhões.
Em segundo lugar está a Bahia, que exportou em frutas o equivalente a US$ 236,1 milhões; em terceiro lugar está o Rio Grande do Norte, cujas exportações de frutas, no ano passado, chegaram a US$ 198,7 milhões; em quarto lugar, São Paulo, que exportou US$ 189,2 milhões.
O Ceará aparece agora em quinto lugar, com exportações de frutas equivalentes a US$ 85,6 milhões, uma queda de 8,6% em comparação com o ano anterior de 2023.
Essa redução das exportações cearenses de frutas foi causada, segundo o secretário Executivo da SDE, Sílvio Carlos Ribeiro, pela crise hídrica. O Rio Grande do Norte tem melhor oferta de água, atraindo para lá produtores da cultura mais exportada, que é o melão.
As exportações de melão do Rio Grande do Norte, em 2024, alcançaram o equivalente a US$ 120,1 milhões, enquanto as do Ceará não passaram de US$ 59,7 milhões.
Mas esse quadro vai mudar neste ano, uma vez que, a partir de maio, a cearense Itaueira Agropecuária retomará aqui sua produção de melão, para o que será atendida pelo Eixão das Águas, o grande canal que o governo do estado construiu e mantém, ligando o açude Castanhão à Região Metropolitana de Fortaleza. **Escrito por Egídio Serpa/[email protected]/Diário do Nordeste - 10/01/2025.