Como é o tipo de poda guyot?
Esse tipo de poda é mais usado em regiões de clima mais frio. Isso porque o método limita o crescimento lignificado apenas ao tronco da videira, a tornando menos vulnerável às geadas
O método Guyot é um sistema de poda típico para a condução de vinhas baixas que permite modificar e melhorar o crescimento da planta e seus frutos, a partir de um galho que é renovado anualmente.
No sistema Guyot, apenas as varas, que são os galhos da videira, têm contato com os fios de condução.
Esse tipo de poda é mais usado em regiões de clima mais frio. Isso porque o método limita o crescimento lignificado apenas ao tronco da videira, a tornando menos vulnerável às geadas.
Muitas áreas vitivinícolas pelo mundo usam o método Guyot, mas ele é mais encontrado na região dos Vinhos Verdes, em Borgonha, Bordeaux, Austrália, e Sonoma e Oregon, nos Estados Unidos.
O método também costuma ser o mais escolhido por viticultores que trabalham com vinhedos de alta densidade. Já que a poda Guyot ajuda a manter o vigor das vinhas sob controle em ambientes em que as videiras competem por água e nutrientes.
Existem dois tipos de poda Guyot, o simples e duplo, que vão variar de acordo com os objetivos do viticultor.
Guyot simples - No Guyot simples, a videira fica com uma vara (galho) mais curta e uma mais longa nos fios de condução.
A vara mais longa é a responsável pela produção da safra, com suas com seis ou oito gemas - que é de onde irão surgir os brotos.
Como seu próprio nome diz, esse é um sistema simples de manter e é mais indicado para vinhas de baixo a moderado vigor, por resultar em menores rendimentos, se comparado ao Guyot duplo.
É o tipo de poda ideal para produtores que buscam uvas mais concentradas e de qualidade mais alta.
Guyot duplo - O sistema Guyot duplo é basicamente o Guyot simples duplicado.
Nesse método, duas varas são esticadas em direções opostas, formando uma espécie de "T".
A principal vantagem do Guyot duplo é financeira, já que permite maior produtividade da vinha e requer menos videiras por hectare. *Revista.sociedadedamesa